Nem sempre fotografo o que gosto.

As vezes sou contratado para fotografar eventos que não me interessam muito per si, ou não me interessam esteticamente.

Independentemente disto, sempre tento me envolver com o que fotografo, e buscar o melhor de mim (parece conversa de jogador de futebol); procuro ser generoso na minha forma de olhar o que fotografo, se é que vocês me entendem.

Adoro fotografar shows de música, ainda que não curta a música que é apresentada.

Semana passada, fotografei o evento que reuniu a banda NX Zero, o cantor Netinho e a banda Batifun.

O primeiro show foi da banda NX Zero.

Já tinha fotografado shows voltados para o público adolescente – fotografei, em Costa do Sauípe, o show do Rouge. Mas, nunca estou preparado para a forma como os adolescentes se comportam – que o digam os seguranças: estes sim sofrem.

Lembrei da forma como as adolescentes do meu tempo reagiam à banda adolescente Menudo.

A diferença é que hoje se vive no tempo das câmaras digitais e celulares com câmara fotográfica.

Então, é um novo tipo de histeria. É uma histeria em que o mais importante é manter o dedo no disparador e fotografar todos os momentos – isso tudo, é claro, sem parar de gritar, até perder a voz, e chorar copiosamente (ainda mais que os tietes da banda são os tais “emo”).

O segundo show foi o de Netinho.

O público de Netinho já conheço bastante, de muitos carnavais. Faz coreografia com as mãozinhas para cima.

O cantor Netinho não me interessa muito musicalmente. Mas o cara Netinho é legal – simples, sem estrelismos.

E mais, ele teve participação na minha história de fotojornalista.

Foi de Netinho o primeiro show que fotografei na minha vida profissional. Mais: foi a primeira foto de entrevista que fiz para um jornal. Foi um dos meus primeiros trabalhos profissionais em fotojornalismo.

Trabalhava para um jornal brasileiro da cidade de Danbury, Connecticut. Fui cobrir o “Brazilian Day”, em Nova Iorque, na Rua 46 (se não me engano), a “Little Brazil”. Tinha que fotografar o show e alguns “Globais”, tais quais Daniele Winnits, José Wilker e Ticiana Pinheiro (de quem eu tirei a única foto daquele dia que ainda hoje gosto), além dos shows. O show de Netinho foi o principal.

Depois do show, fomos (eu e Elizabeth Bacelar, a editora do jornal) para o hotel em que Netinho estava hospedado para entrevistá-lo.

Ele foi muito simpático. Recebeu-nos muito bem e conversou conosco de forma bastante descontraída e espontânea.



Fechando parêntesis, o último show do domingo foi da banda Batifun, de Marcelo Timbó e Júnior Luiz. A noite de domingo já avançava e o público já se dispersava...

Quem ficou até esta hora sabia o que queria. Eram poucos, mas animados com a música da banda. Não sei se era só por causa do som dos caras, mas os que ficaram dançaram muito ao som da última atração.



Já tinha publicado tantas fotos de Salomé, que resolvi dar um intervalo.
Mas, ainda faltava mostrar as fotos que fiz no último dia da temporada.
Fotografei as duas sessões naquela noite.

Achei o espetáculo melhor, mais amadurecido.

Espero pela nova temporada!

Sibelle é atriz.

No espetáculo Salomé, conforme já vimos neste blog, Sibelle representou a Lua.
Foi uma grande satisfação fotografar a atriz, depois de fotografar a personagem.
Não vai ficar só nisto, já estamos marcando novas fotos.

Sábado passado, participei das olimpíadas da escolinha do meu dindo Tiago.

Estava preocupado com as expectativas dele... e minhas.

Ele só falava em ganhar medalhas. Eu queria ganhar, na competição dos adultos, ao menos uma medalha, para fazê-lo feliz.

Fiquei frustrado!

Acordei cedo, me preparei, mas não houve medalhas... Quem ganhava as provas, recebia, como prêmio, um singelo pirulito.

Joguei futebol, comi cachorro-quente, tomei picolé. Teve até bingo!

Mas, medalha, que é bom: nada!

Tiago se divertiu muito: saltou no pula-pula, jogou basquete, salto em altura, futebol (marcou três gols), ganhou vários pirulitos e tomou muitos picolés.

Foto: Henrique Azevedo
Eu e Tiago, entre um jogo e outro, tomamos um picolé.
Reparem nos olhos de quem acordou antes das seis da madrugada...

Nanda é minha primeira dinda. Antes dela eu nem sabia que podia ser dindo um dia.
Ela é uma menina linda, que adora ser fotografada – vive fazendo pose para o dindo fotógrafo.

Pena que eu não tenho aqui... mas, as primeiras fotos que eu tirei dela foram no seu batizado, quando ela ainda tinha poucos meses, e eu ainda morava nos Estados Unidos – vim só para batizá-la.


Desde pequenininha ela faz pose para o dindo

Com o papai coruja, meu compadre Paulo
Com a prima Babi, e mamãe Mara, ao fundo
Brincando na fazenda

Malandrinha dando lingua para o dindo


Quando entrei no shopping ainda pensava em comprar elásticos para prender o cabelo. Quando saí, nem precisava mais deles.

Depois de 16 anos de cabelos longos, cortei-os.

Sei que vai ter gente que vai odiar, que vai sentir falta do comprimento dos meus cabelos.
Sei que vai ter gente que vai olhar estranho; alguns, talvez, demorem de me reconhecer.
Vai ter gente que vai tentar dissimular, mas que vai mostrar no olhar a sua verdadeira opinião sobre o meu novo visual.

Havia pelo menos dois anos que queria cortar o cabelo, e me faltava coragem. Desta vez, tentei não pensar muito. Fui lá e mandei cortar.

O jazz da Bahia não deve nada a ninguém.

Quando digo isso, muitos dos meus amigos fazem cara de desentendidos... mas, há boas opções de jazz na cidade.

A melhor delas é a “JAM no MAM”, que Acontece todo sábado, no final da tarde/início da noite, no Solar do Unhão/MAM. Sob o comando do craque Ivan Houl.

Acompanham Huol, no MAM, os músicos Ivan Bastos (baixo), Paulo Mutti (guitarra), André Magalhães (piano) e André Becker (saxofone). Todo sábado, diversos outros músicos fantásticos aparecem e se juntam à estes caras.

Nesta segunda, aconteceu outro show do projeto Segundas Musicais, da Fundação Cultural do Estado da Bahia.
Desta vez rolou jazz. Jazz de alta qualidade: Mou Brasil.
Mou é fantástico e se fez acompanhar de músicos maravilhosos.
Rowney Scott (sax)
Vitor Brasil (bateria)
Ldson Galter (baixo acústico)
Marcelo Gauter (teclado)